At Last...

Dou por encerrado este blog.

«Diz-se que a música é o universo da alma.»
(Alexis, Marguerite Yourcenar)

Apaixonante

Ketil Bjornstad

A não perder MESMO...

O trio do pianista Keith Jarrett - com Gary Peacock (contrabaixo) e Jack DeJohnette (bateria) - toca em Portugal, no grande auditório do Centro Cultural de Belém, no próximo dia 12 de Novembro.

«Coloca uma palavra

no vale da minha nudez

e planta florestas de ambos os lados,

para que a minha boca

fique toda à sombra.»

INGEBORG BACHMANN

(1926-1973)

(in «O Tempo Aprazado»)

por vezes instala-se na noite um vazio que se torna urgente quebrar.Prevalece ainda a névoa do sonho que vivemos e a morte do amor percorre um caminho sinuoso que não podemos quebrar. No seu rasto encontramos pedaços de nós que lançamos nas grutas do silêncio, pedaços das memórias conjuntas que se espalham pelo chão. Nada podemos fazer. Olho para ti e no teu olhar repousa a mesma ave que partiu.

«É como se o escrito desse corpo aos dias. Nele se vêem contidas as leis e as respostas, a morfologia dos sentimentos e do pensar, o passado e o futuro, a imaginação e a fé. Regressa-se a ele como à fonte donde promana a existência, nele se vertem as razões de continuar e de permanecer entre coisas que façam, ao menos, um pouco de sentido.»

(Mário Cláudio, in O Outro Génesis)

No doubt about it

Não existo. Não seria possível tal erro...

dO AmOr

uM dEsAlInHo CoNsTaNtE...
O mEu CoRaÇãO é Um NiNhO dE NóS.

SOLIDÃO

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EU

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INTRANSPONÍVEL

EU
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TU

Dos jardins do Palácio de Cristal...

Estou apaixonada há 14 anos por ela:

Is there a return?

Quem usou vestes brancas um dia, não pode voltar a viver no meio dos porcos. Haverá luz que me volte a guiar até casa no meio da escuridão?

o medo constante da proximidade. guardo o coração para um dia mais tarde.

máscara do medo

agora que penso nisso tenho a certeza. sou falsa. escondo o que de mais negro me reveste com um sorriso pérfido e pateticamente resistente. sou pateticamente imbecil. pateticamente gentil. patética em todos os gestos. talvez não vejam que guardo uma dor. talvez não reparem que sou triste. talvez reparem apenas na presença patética e aliciantemente cómica. reparam certamente na desarmonia comunicacional de gestos desencontrados do corpo e rosto, de expressões e da voz puritana. e desgraça da mente vazia, limitada pelo cansaço e pela cegueira da mediocridade.

Eu e os Outros (III)

a minha humildade e acessibilidade é o que mais afasta as pessoas de mim. nada há de deslumbrante na simplicidade.nada.